quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Katherine Jackson narra o dia em que Michael nasceu


Minha complicada experiência com Marlon e Brandon (os gêmeos tiveram um parto difícil que acabou resultando na morte de Brandon após poucas horas do nascimento*) não me impediu de ficar grávida novamente. No ano seguinte, em 29 de agosto de 1958, dei a luz à outro filho.
Lembro-me bem desse dia porque a minha bolsa estourou quando meu vizinho, Mildred Branco, e eu estávamos indo ver a nova escola em construção, Garnett Fundamental.
“Oh, meu Deus, Mildred, eu não posso sentar em seu carro desse jeito!”, exclamei. “Menina, não se preocupe com isso”, Mildred disse, me ajudando a entrar no carro.
A meu pedido, Mildred me levou para casa. Liguei para minha mãe e ela e meu padrasto me levaram para a Santa Casa de Misericórdia. Logo depois que eu cheguei lá, comecei a ter contrações. Mais tarde, naquela noite, meu filho nasceu.
“Eu quero dar um nome a ele…”, minha mãe falou. Eu odiava a primeira sugestão: Ronald.
“Que tal Roy então?”, ela perguntou. “Oh, meu Deus, mamãe! Não!”
Ela pensou mais um pouco e então disse: “Já sei! Michael!”
“É isso!”, eu falei.
Até então, eu  já estava acostumada a ver meus bebês nascendo com cabeças grandes, olhando engraçado, então, não estava alarmada com Michael. As duas outras coisas que eu lembro sobre ele quando o segurei pela primeira vez, foram os seus grandes olhos castanhos e as mãos longas, que me fez lembrar do meu padrasto.
“Eu aposto que eu fui um acidente!”, Michael sempre me provoca. Mas ele não foi.
- Katherine Jackson

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